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Como as mudanças climáticas afetam nossa saúde?

O alerta começou na década de 50. Nessa época, os seres humanos já sofriam com as consequências do aquecimento global induzido por suas próprias ações. Mais tarde, em 2005, o mundo testemunhou um dos eventos climáticos mais devastadores da história: o furacão Katrina, que destruiu grande parte de Nova Orleans, nos Estados Unidos. (1) Recentemente, recebemos uma advertência “curta e reta” da Organização das Nações Unidas (ONU): o mundo está cada vez mais próximo de uma catástrofe climática. As ondas de calor, tempestades e inundações já ceifaram milhares de vidas e perturbaram milhões de outras. Desse modo, as mudanças no tempo e no clima são as maiores ameaças à saúde que a humanidade enfrenta. (2,3) Tendo em vista essa realidade, neste texto você vai compreender como as mudanças climáticas afetam a nossa saúde e de que forma você pode contribuir para proteger o mundo em que vivemos. Preparado? Vamos lá! Por dentro dos processos climáticos À princípio, é importante destacar que o clima da Terra esteve, desde sempre, sujeito a mudanças, produzidas por ciclos longos ou curtos, que estão registrados na história da humanidade. Algumas das grandes tendências de migração humana, por exemplo, são, em parte, devido a fenômenos climáticos, como explosões solares, dispersão de aerossóis emitidos por vulcões ou alterações no eixo de rotação da Terra. (1) No entanto, vale ressaltar que os ciclos naturais não são os únicos envolvidos com os fenômenos atmosféricos, uma vez que a causa do aumento do efeito estufa (o acréscimo da temperatura da Terra) está relacionada com o

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Mudança climática, natureza e ser humano: como é essa relação?

Há muito tempo, o aquecimento global e as mudanças climáticas fazem parte da pauta sobre o meio ambiente com índices preocupantes. Mesmo ouvindo falar muito sobre esse assunto, parece que ainda não aprendemos o quanto estamos diretamente relacionados com números que assustam e alertam sobre os riscos que a vida na Terra está correndo. Vamos entender melhor como a mudança do nosso comportamento em relação ao planeta é crucial para uma virada positiva neste cenário? A Revolução Industrial e a emissão de gases Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, vimos a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera se multiplicarem. São gases de efeito estufa:(1) – Dióxido de Carbono CO2): utilizado como referência no assunto aquecimento global, é o gás mais abundante e que é emitido por diversas atividades exercidas pelo homem, como no uso de combustíveis fósseis (gás natural, carvão e petróleo). Desde a era industrial, o montante deste gás na nossa atmosfera aumentou cerca de 35%. (2) – Metano (CH4): muito encontrado em aterros sanitários, reservatórios de hidrelétricas e lixões, é produzido pela decomposição de matéria orgânica. Além disso, o cultivo de arroz e a criação de gado, também produzem esse gás. O gado?! Sim. A flatulência e o arroto do boi e da vaca produz metano, sabia? – Óxido Nitroso (N2O): com poder de aquecimento global 310 vezes maior que o dióxido de carbono, ele é resultado de tratamento de dejetos animais, uso de fertilizantes, alguns processos industriais, queima de combustíveis fósseis e outros. (2) – Hexafluoreto de Enxofre (SF6):

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