compulsão alimentar

Mindful Eating

Mindful Eating: a arte de comer com consciência

Em um mundo tão cheio de estímulos como o que vivemos hoje, é fácil perder a conexão com o momento presente, especialmente quando se trata de algo tão fundamental quanto a alimentação. Nesse cenário em que as refeições viram tarefas rápidas e automáticas, o mindful eating aparece como uma forma de comer com consciência. Não se trata apenas do que está no prato, mas de como você saboreia cada pedacinho. Agora, é hora de desacelerar e se aprofundar neste texto em que vamos te mostrar tudo que você precisa para entender melhor sobre o mindful eating. Uma relação delicada com a comida Nos dias atuais, a alimentação se tornou objeto de sofrimento para muitas pessoas. As escolhas alimentares, frequentemente, seguem uma abordagem predominantemente biológica, deixando de lado aspectos como o prazer, preferências e gostos alimentares. (1) Quando as pessoas pensam apenas nos aspectos biológicos da comida, como nutrientes e calorias, elas podem acabar seguindo regras extremas sobre o que e quanto comer. Isso pode levar a uma falta de sintonia com os sinais naturais do corpo, como a fome e a sensação de saciedade. (1) As estratégias convencionais para lidar com o excesso de peso muitas vezes se baseiam em dietas, envolvendo restrições quantitativas e/ou qualitativas na ingestão de alimentos. Contudo, essas dietas não são eficazes a longo prazo e podem acarretar problemas de saúde, incluindo doenças crônicas como diabetes, pressão alta e obesidade.(1,2) Além disso, elas estão associadas ao chamado “efeito sanfona”, um ciclo de perda e ganho de peso, e são apontadas como

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compulsão alimentar

Compulsão alimentar: o que é, riscos e tratamento

Nos últimos 3 anos, a humanidade sofreu mudanças bruscas na rotina provocadas pelo novo coronavírus. O isolamento social trouxe repercussões sérias, como o agravamento de distúrbios psicológicos e, consequentemente, dos transtornos alimentares. (1) Uma das motivações para esse cenário alarmante pode estar associado ao aumento do uso de redes sociais, sobretudo na quarenta, que abre margem para as comparações com estilos de vidas irreais, onde o corpo magro e esbelto sempre está em evidência. (2) O ápice do período pandêmico pode ter chegado ao fim, mas as complicações continuam reverberando. Por isso, neste texto, falaremos sobre a compulsão alimentar, o tipo de transtorno alimentar mais comum. O que é compulsão alimentar? A compulsão alimentar é um transtorno alimentar caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um curto período de tempo. Nesse caso, a quantidade é muito maior do que a maioria das pessoas conseguiria consumir em circunstâncias similares. (2) Após o episódio de compulsão, a pessoa se sente culpada por não ter tido controle diante da comida e se auto-recrimina. Desse modo, é muito comum identificar, nesses indivíduos, tristeza, ansiedade e depressão. Vale ressaltar que a compulsão alimentar é um sintoma que se manifesta como um comportamento de algumas doenças psiquiátricas, entre elas o Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA). (2,3) Pessoas com compulsão alimentar podem estar lutando para lidar com a tristeza, a raiva, a ansiedade e outros sentimentos e emoções. O ato compulsivo é realizado inconscientemente pelo paciente que tenta se libertar de um estado insuportável de ansiedade e que, após praticá-lo,

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estresse

Relaxa aí: os perigos de uma rotina estressante

No seu ciclo social, certamente existe aquela pessoa que diariamente reclama de sofrer episódios de estresse em alguma área da vida, principalmente no trabalho. Inclusive, essa pessoa pode ser você. Nessa hora, alguns até levam para o lado cômico, já que sentir muito estresse é uma condição naturalizada na sociedade em que vivemos. Estamos tão acostumados a dizer que é algo que “acontece” e faz “parte da vida”, que ignoramos todos os sinais de alerta que o organismo pode emitir. Mas essa concepção é tão errada quanto perigosa. Por isso, no texto de hoje, vamos falar sobre os perigos de uma rotina estressante e que “pegar leve” é necessário para que possamos ser mais saudáveis e felizes. Por que estamos cada vez mais estressados? Os avanços tecnológicos concebidos nas últimas décadas certamente melhoraram e transformaram todos os processos que vivemos hoje, desde os mais corriqueiros, até os mais complexos, como obter informações de alguém que mora muito longe de você. Basta uma mensagem por meio de alguma rede social, que o contato é feito em questão de milésimos de segundos, dispensando a necessidade do envio de cartas que podem levar dias para chegar. O mesmo efeito acontece no ambiente de trabalho. Diversas funções, em todos os campos, passaram a dispensar o esforço e as habilidades físicas com o objetivo de agilizar e melhorar os resultados. Trabalhar com a mente se tornou a principal ferramenta para manter a roda girando, ou seja, cada vez mais, a natureza evolutiva exige menos do corpo e mais da mente.

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vontade de comer

A diferença entre fome e vontade de comer

Próximo à hora do almoço, o estômago já dá os sinais de que necessita de combustível para manter o corpo com energia e funcionando direitinho. Você almoça e, depois de algumas horas ou minutos, já manifesta aquele desejo de beliscar um chocolate. Mas por que essa vontade surgiu sendo que a fome já foi saciada há pouco tempo? No texto de hoje, trouxemos algumas respostas. Você vai descobrir de uma vez por todas a diferença entre fome e vontade de comer. Continue a leitura para saber mais sobre esse assunto tão importante para os dias atuais. O que é fome? A fome é uma necessidade fisiológica e uma reação do corpo à falta de alimento em que o próprio organismo envia sinais ao cérebro de que precisa se nutrir para manter suas atividades inerentes à vida. Sendo um dos instintos mais primitivos que existe, essa reação envolve muitas partes do corpo, incluindo o cérebro, sistema nervoso, pâncreas, estômago e o restante do trato intestinal. (1,2,3) Os sinais físicos e hormonais também aparecem. Existem dois hormônios principais envolvidos com a sensação de fome: grelina e leptina. (4) De modo simplificado, o processo ocorre da seguinte maneira: Ao ficarmos um período sem comer, o nosso sistema digestivo produz o hormônio grelina – hormônio da fome. Ela age no cérebro, disparando a sensação de que precisamos ingerir um alimento. (1) A produção de grelina causa reações no organismo. O apetite aumenta, as contrações gastrointestinais durante o período em jejum e a secreção de ácido gástrico també (1) Em

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Quais as causas da Compulsão Alimentar?

Quando se fala em Compulsão Alimentar, você pode até pensar que é um assunto muito distante do seu universo. Mas, se parar para pensar, você até pode ter tido, em algum momento da sua vida, sintomas da Compulsão Alimentar.

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