Como corrigir uma dieta desequilibrada

Você sabe como corrigir uma dieta desequilibrada? Quando se fala em dieta, todo mundo tem uma solução mágica: “você deve comer isso, você deve comer aquilo...” Mas as nutricionistas não trabalham dessa forma. Elas entendem as características e necessidades de cada um para elaborar um cardápio personalizado. No entanto, existem algumas regras básicas que podem ser aplicadas a todos quando as pessoas estão em uma dieta desequilibrada:
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Você sabe como corrigir uma dieta desequilibrada?

Quando se fala em dieta, todo mundo tem uma solução mágica: “você deve comer isso, você deve comer aquilo…”

Mas as nutricionistas não trabalham dessa forma. Elas entendem as características e necessidades de cada um para elaborar um cardápio personalizado.

No entanto, existem algumas regras básicas que podem ser aplicadas a todos quando as pessoas estão em uma dieta desequilibrada:

1 – Identifique e remova as deficiências nutricionais

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A maioria das pessoas acha que precisa de uma mudança radical na dieta logo no começo: “Eu tenho que cortar o açúcar, laticínios, carboidratos e gordura saturada, e devo comer mais proteína, gorduras mais saudáveis, vegetais e frutas”.

Se uma pessoa está precisando de tudo isso, é porque tem algo muito errado com sua alimentação.

Nesse caso, o ideal é ir fazendo as mudanças aos poucos. Dificilmente alguém consegue levar adiante mudanças muito radicais na alimentação.

Na maioria das vezes, o que acontece é que as pessoas falham e depois se sentem ainda piores do que antes.

Após uma consulta, sua nutricionista poderá identificar o que precisa ser introduzido e retirado da sua dieta, mas aos poucos.

Uma das deficiências nutricionais mais comuns encontradas são baixos níveis de água, vitaminas e minerais, proteína (particularmente em mulheres e em homens com pouco apetite) e ácidos graxos essenciais como ômega 3 (95% da população é deficiente aqui).

O poder da correção de uma dieta

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Veja este exemplo: uma pesquisa publicada no “British Journal of Psychiatry” mostra que adicionar óleo de peixe na dieta de presos, reduz o comportamento agressivo e violento em 35% e diminui o comportamento antissocial em 26%.

Além disso, um artigo publicado na “Nutrition Reviews” mostra que dar óleo de peixe a crianças melhora seu comportamento e os níveis de inteligência.

Esse é o poder da correção de uma dieta. Quando nosso corpo não tem os nutrientes que precisa para trabalhar, ele sofre. Mas assim que recebe esses nutrientes, ele melhora.

2 – Ajuste a quantidade e os tipos de alimentos

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Uma vez que recebemos todos nutrientes necessários para o funcionamento adequado do organismo, podemos passar para outras questões:

– Quantidade de alimentos (o que alguns chamam de ingestão de calorias);

– Composição de alimentos (que inclui a decomposição de macronutrientes).

– Quantidade de alimentos e contagem de calorias

O importante aqui é evitar a contagem de calorias. Além de ser um processo desgastante, pode ser muito impreciso.

O que fazer então?

A maioria das pessoas pode eliminar as deficiências nutricionais e obter corretamente as porções e a qualidade dos alimentos, e parar por aí.

Pequenos ajustes nessas duas áreas farão uma enorme diferença em 90% da sua aparência e saúde.

Para isso, conte sempre com ajuda da sua nutricionista!

3 – Frequência das refeições

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Durante anos, nutricionistas pensavam que a melhor abordagem para dividir a ingestão diária de alimentos era comer pequenas refeições com frequência ao longo do dia.

Desde a pesquisa inicial, o senso comum era de que que isso aceleraria o metabolismo, ajudaria a controlar os hormônios insulina e cortisol e ajudaria a administrar melhor o apetite.

No entanto, um estudo recente publicado no Jornal da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva sugere o contrário.

O que isto significa é que, quando ingerimos os alimentos certos nas quantidades certas, a frequência das refeições é uma questão de preferência pessoal.

Você pode comer pequenas refeições por dia (ou seja, a cada poucas horas) ou comer grandes refeições por dia (ou seja, com maiores intervalos de tempo entre elas).

Viu como não é tão difícil manter uma dieta equilibrada? Basta procurar ajuda de um nutricionista e ir fazendo as mudanças aos poucos.

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Referências:
Gesch, C. B., Hammond, S. M., Hampson, S. E., Eves, A., &Crowder, M. J. (2002). Influenceofsupplementaryvitamins, mineralsandessentialfattyacidsontheantisocialbehaviourofyoungadultprisoners. British JournalofPsychiatry, 181(01), 22–2
Frensham, L. J., Bryan, J., &Parletta, N. (2012). Influencesofmicronutrientand omega-3 fattyacidsupplementationoncognition, learning, andbehavior: methodologicalconsiderationsandimplications for childrenandadolescents in developedsocieties. Nutrition Reviews, 70(10), 594–610.
La Bounty, P. M., Campbell, B. I., Wilson, J., Galvan, E., Berardi, J., Kleiner, S. M., … Antonio, J. (2011). International Society of Sports Nutrition position stand: mealfrequency. JournaloftheInternational Society of Sports Nutrition, 8(1), 4. doi:10.1186/1550-2783-8-4

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